29 de setembro de 2013

Bruschetta de Tomate e Manjericão

  Oggi ci facciamo la bruschetta al pomodoro e basilico! Esse é um belo prato de entrada clássico da cozinha italiana, e conhecido em todo mundo. Existem várias versões de sabores para esse prato, e essa é uma bem simples que eu adoro!
  Quando pesquiso os pratos da cozinha italiana, normalmente acho a história deles, principalmente os mais conhecidos. Comida para eles é muito mais que isso, é cultura, é a história deles, então é muito fácil de entender a história de uma receita, pois conta a história do povo. Mas não achei muita coisa sobre a bruschetta!!!
  A bruschetta tem por origem a região da Toscana e Lazio, uma do lado da outra. Foi criado para reaproveitar o pão velho, ou como conhecemos o pão "dormido", e também para conservar o pão por mais tempo. Como as famílias eram maiores antigamente, uma boa parte dos pratos italianos foram invenções que se usavam poucos ingredientes, ou se reaproveitavam, de forma que tivessem receitas com grande rendimento. Esse prato tem origem humilde, camponesa, que tostando o pão encontrou uma forma prática de conservar ele e consumi-lo depois. 
  Os pontos principais de uma bruschetta são: pão tostado em fatias, alho e azeita de oliva! Em algumas receitas se encontra o sal, mas o sal é usado nos pães na Itália apenas nos pães que não tem sal na sua fabricação. A Toscana tem um pão sem sal, então você tem que colocar depois, se quiser, é claro!



Receita da Bruschetta de Tomante e Manjericão
Rendimento 4 pessoas

Ingredientes:
  • 2 pães baguete de gergelim
  • 1 tomate
  • 1 cabeça de alho
  • manjericão
  • queijo parmesão ralado
  • azeite de oliva
Utensílios:
  • Faca para pão
  • Tigela
  • Forma de metal
Preparação:
  Corte a baguete em fatias médias, pois muito finas não sustentam os tomates e fica difícil de comer. Esfregue uma cabeça de alho no pão e coloque em forno pré aquecido a 180 °C por 1 minuto. Corte o tomate em cubos, pique o manjericão, e misture os dois com um fiozinho de azeite de oliva (temperos a vontade, se quiser coloque orégano, pimenta do reino, entre outros). Coloque a mistura de tomates encima dos pães, polvilhe um pouco de queijo parmesão ralado, disponha em uma forma de metal e leve ao forno por mais uns 5 minutos. Por fim, coloque e uma folha de manjericão para decorar e saboreie!!!

Buon Appetito!




28 de setembro de 2013

Brownie de Cholocate

   Hoje temos uma receita de brownie tradicional de chocolate! Prato ótimo para ser saboreado no café da tarde com chá, café e chocolate quente, ou como sobremesa com uma ela calda de chocolate e uma bola de sorvete de creme! Dá água na boca só de pensar!!!
  O brownie é um tipo de bolo que não cresce muito, por isso cortado em fatias quadradas e pequenas. Ele tem um gosto de chocolate meio amargo, que dá a cor de um chocolate escura (por isso o nome "brownie") e com consistência mais crocante na superfície e mais molhada no meio. Para ter essa consistência o brownie tem chocolate derretido com manteiga, que deixa mais cremoso o centro da massa pós cozimento, além de menos quantidade de farinha que um bolo normal. 
  O chocolate é o ingrediente chave do sabor final, chocolate meio amargo, ao leite, amargo, o tipo vai depender do gosto de cada um, o importante é sempre comprar um bom chocolate!

Brownie tradicional de chocolate

Livro de Fannie Merritt Farmer
  Essa receita é americana e existem três versões sobre o seu surgimento: a primeira diz que um chefe colocou chocolate derretido acidentalmente na massa do seu biscoito de chocolate. A segunda versão fala que um chefe esquecido não lembrou de colocar farinha à massa de bolo.
  E a última versão e a mais conhecida e famosa é a da dona de casa  da cidade de Bangor, Maine/EUA, que esqueceu de colocar fermento a massa do bolo! E decidiu servir o bolo mesmo assim, só que para encobrir o erro, cortou o bolo em quadrados pequenos. Até hoje não se sabe qual das três histórias é a verdadeira, de qualquer o "esquecidos" a maravilhosa contribuição gastronômica: o brownie!
 Não se sabe a idade do Brownie, mas uma das primeiras publicações dele foi no livro de 1906 de Fannie Merritt Farmer "The 1896 Boston Cooking-School Cook Book", que conta a história da dona de casa de Bangor e a receita original. Depois disso vieram várias adaptações do brownie, com frutas, nozes, chocolate branco, gotas de chocolate, entre outros! Mas a receita do nosso brownie é a tradicional americana, porém sintam-se a vontade para acrescentar o ingrediente extra que quiser!

Brownies de Chocolate

Receita de Brownie de Chocolate
Rendimento de 16 brownies

Ingredientes:
  • 150g de chocolate meio amargo
  • 113g de manteiga sem sal
  • 15g de cacau
  • 200g de açúcar
  • 1 colher de chá de essência de baunilha
  • 3 ovos grandes
  • 95g de farinha de trigo
  • 1/4 colher de chá de sal

Utensílios:
  • Balança de cozinha
  • Panela
  • Forma de metal quadrada
  • Pão duro
  • Batedor de arame
  • Tigela de vidro (para o banho maria)
Preparação:
  Derreta em banho maria (em uma panela larga coloque água e leve ao fogo médio, dentro da panela vai uma tigela de vidro com os ingredientes a serem derretidos) o chocolate meio amargo com a manteiga sem sal. Após derretidos e misturados, tire do fogo e acrescente a essa mistura o cacau e o açúcar, misture até derreter o açúcar. Após acrescente a essência de baunilha, os ovos um por vez, incorporando bem um antes de colocar o outro ovo. Depois coloque o sal e a farinha, e a massa do brownie está pronta!
  Passe a manteiga e polvilhe com farinha a forma de metal quadrada, e despeje a massa do brownie, e leve ao forno pré aquecido a 180 °C de 25 a 30 minutos, ou até o brownie criar uma crosta na superfície! Se pode mexer um pouco a forma como teste, se a massa mexer muito, é que ainda está muita crua dentro.




27 de setembro de 2013

Pinã Colada

  Para comemorar a chegada do final de semana, uma bebida: Pinã Colada! Drink doce, nasceu em Porto Rico, onde virou bebida oficial em 1978, mas virou famoso e muito apreciado em todo o mundo. 
  A história do drink é incerta, mas existem três versões, e uma delas rendeu uma placa na frente do restaurante Barrachina de Porto Rico, que se deu o crédito da criação com os dizeres "La casa donde nació la Piña Colada en el año 1963 por Don Ramon Portas Mingot". Já que citei a placa, começamos contando está história, que é a de um chef famoso por sua paella Pepe Barrachina em viagem a América do Sul conhece um barman espanhol, chamado Ramón Portas Mingot. Eles criaram uma grande amizade, e grande Ramón foi para Porto Rico, começou a trabalhar com o amigo no restaurante, e acabou criando a bebida! O restaurante Barrachina existe até hoje e é muito visitado por turistas que querem tomar a piña colada original!
  A segunda história é do século XIX de um pirata porto riquenho chamado Roberto Cofresi y Ramírez de Arellano que para motivar a sua tripulação criou uma bebida com coco, abacaxi e rum! E a última história é de 1954 criada por Ramón "Monchito" Marrero, barman do Hotel Caribe Hilton de San Juan, Porto Rico. Ele criou a bebida a pedido do hotel para oferecer um drink diferente aos hóspedes.

Piña Colada.
Receita da Piña Colada

Ingredientes:
  • 1 dose de rum branco
  • 4 doses dose de suco de abacaxi
  • 1 doses de leite de coco
  • 1 dose de leite condensado 
  • Gelo
  • Coco ralado (para decoração)
  • Rodela de abacaxi (para decoração)
Utensílios:
  • Coqueteleira ou liquidificador
  • Copo 
Preparação:
Na Coqueteleira: Coloque todos os ingredientes e o gelo, porém pique o gelo antes de pôr na coqueteleira. Bata tudo e sirva!
No Liquidificador: Coloque os gelos em cubo e todos os ingredientes no liquidificador e bata. Os cubos de gelo serão picados no liquidificador, então não precisa picar! E sirva com uma decoração que pode ser uma rodela de coco na boca do copo e se pode botar um pouco de coco ralado no copo, como a bebida gelada, o coco acaba grudando naturalmente! 
Cheers!!!!!

21 de setembro de 2013

Brigadeiro ou Negrinho

  Que tal uma guloseima de aniversários, principalmente infantis, como sobremesa em uma panelinha? Essa é uma das novas formas de servir o clássico brigadeiro! Assim como tem sido servido em colheres, copos de plástico, chocolate, tubos, potes ... ou ás vezes nem são servidos e são devorados direto na panela! Nos dias de hoje podemos encontrar os brigadeiros gourmet, com vários tipos de sabores agregados a receita original. Várias formas mas o conteúdo é o mesmo,o clássico brigadeiro ou negrinho como é popularmente conhecido no Rio Grande do Sul.
  Esse doce é 100% nacional, brasileiríssimo! Mas se tem dúvidas com relação a sua origem, como o próprio nome, o nome seria negrinho e depois começou a ser conhecido como brigadeiro ou ao contrário? Como o negrinho é a base de leite condensado, esse ingrediente chegou no Brasil em meados de 1880,  e ele foi substituído pelo açúcar nas sobremesas na época de 1940 devido a escassez do açúcar. Então esse doce pode ter surgido em alguma dessas datas, mas não temos referências históricas para saber ao certo.
  Bom, a história conhecida, e se você pesquisou, já vai saber que é essa: o doce ficou conhecido e recebeu o nome de brigadeiro em homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes, patrono das Forças Aéreas Brasileiras, nas suas candidaturas à presidência pela UDN (União Democrática Nacional) nos anos de 1946 e 1950. E ainda existem algumas histórias sobre o porquê eram feitos os brigadeiros nessa época. Uma delas era para arrecadar fundos para a campanha, ou eram distribuídos para as pessoas para conseguir votos, ou também usados em festas realizadas para promover a campanha eleitoral.
  De qualquer forma, brigadeiro é brigadeiro, muito simples, e com certeza símbolo de festas de aniversário!

Brigadeiro na panelinha.


Receita do Clássico Brigadeiro
Rendimento médio 20 docinhos individuais

Ingredientes:
  • 1 lata de leite condensado
  • 4 colheres de sopa de chocolate em pó 
Utensílio:
  • Panela de ferro
  • Colher de pau
Preparação:
  Coloque os ingredientes em uma panela de ferro a fogo baixo. Se gosta de um brigadeiro bem achocolatado, coloque mais chocolate em pó. Mexa constantemente, para que o doce não grude no fundo da panela e queime, e para que não empelote! Quando você começar a sentir uma consistência na massa e surgir umas bolhas de ar, é hora de dar o ponto. A consistência desejada varia de pessoa para pessoa, se você gosta de um negrinho cremoso mexa mais um pouco, e retire do fogo, senão continue mexendo por mais um tempo. 
  Fique atento: quando a massa esfria ela fica naturalmente mais dura, então sugiro que pare de mexer quando ainda está cremoso!
  O negrinho pode ser conservado na geladeira, e depois de 2 dias a cria uma crosta bem açucarada!

Bom apetite e boa festa!

20 de setembro de 2013

Churrasco

  Como uma boa gaúcha, fiz esse post especial para o 20 de setembro, e o prato do dia é: CHURRASCO! Esse dia, praticamente a semana desse mês é importante no Rio Grande do Sul, pois se comemora a Revolução Farroupilha, que começou em 20 de setembro de 1835 e se estendeu pelos próximos 10 anos. Não vou explicar sobre o feriado, pois não é o objetivo, mas o hino do estado descreve bem o sentimento  do gaúcho nessa data na parte :"Foi o 20 de setembro o precursor da liberdade". 
  Não existe gaúcho que não goste de uma carne sem "frescura", e não uma carne, mas muiiiiiiita carne! E não tem hora e nem dia para um churrasco, almoço ou jantar, de segunda a segunda! Esse prato significa tradição, ritual, união, família e amigos; então falar mal desse prato é praticamente desprezar o povo gaúcho.
  A história desse prato é antiga, vem do século XVII, e se mistura muito com a história do estado. Quem iniciou essa tradição foram os índios da região dos Sete Povos das Missões (cidade de Santo Ângelo), que com gado em abundância, livres e sem donos nos pastos, começaram a cozinhar a carne de forma rudimentar no fogo. Com a a grande quantidade de gado nos pampas gaúchas, a pecuária começou a ser desenvolvida, surgiram os vaqueiros que são denominados de gaúchos, e adotaram o churrasco como comida básica por ser fácil de fazer nas suas viagens. Os gaúchos dessa época usavam espetos de galhos firmes de árvore, fogo era aceso no chão, faca, sal e carne!
  Não é a toa que o povo do RS é conhecido como gaúcho, e a tradição do prato dura até hoje. Hoje o churrasco é mais sofisticado, usamos espetos de metal, criamos as churrasqueiras na parede, existem conjunto de itens só para fazer o churrasco. Muito raro ainda se encontrar o churrasco com fogo de chão ou na vala, que consiste em buraco no chão com fogo e se cravam os espetos com a carne (normalmente costela) para cozinhar!


Receita do Churrasco

Ingredientes:

  • Carne de sua preferência a vontade
  • Sal grosso
  • Temperos (alecrim, manjericão, hortelã, entre outros a vontade e opcional)
  • Carvão (para o fogo)
Utensílios:
  • Espetos
  • Churrasqueira
  • Faca bem afiada
  • Gamelas de madeira
Preparação:
  Coloque carvão na churrasqueira e ascenda o fogo usando a ajuda do álcool, que pega fogo mais rápido. Tempere a carne com temperos a vontade, se quiser, normalmente isso deve ser feito um com algumas horas de antecedência, para pegar bem o gosto do tempero na carne. Depois salgue a carne, coloque sal grosso pois salga a carne em um ponto ideal, nem pouco e nem muito, por não se prender muito na carne.
 Espete a carne nos espetos e coloque no fogo. O processo de cozimento pode ser lento dependendo da carne, da espessura do corte da carne e do fogo. Se deve cuidar e girar o espeto constantemente para a carne não queimar!
  Com a carne pronta, no ponto de cozimento que se deseja, tive ela do fogo, e bata a carne. Sim, bata na carne com a faca para tirar o sal grosso remanescente. Por fim é só cortar e servir!!!

15 de setembro de 2013

Yakissoba

  A receita de hoje vem de longe, fala outra língua, mas ainda assim conseguiu se tornar famoso em todo o mundo: o Yakissoba! Ele também é conhecido como yakisoba (焼きそば) ou Sōsu yakisoba (ソース焼きそば), que significa em português "yaki" - grelhado ou frito, e "soba" - macarrão. Esse prato famoso da culinária japonesa, porém tem sua origem na China. 
  Esse prato foi para o Japão no final do século 20, logo após a Segunda Guerra Mundial e é uma adaptação mais leve e menos gordurosa do Chow Mein chinês, que teve grande aceitação por ser um prato barato e com grande rendimento. 
 Um dos ingredientes e adaptações da receita original chinesa, é o molho yakisoba, que é semelhante ao Worcestershire sauce, mas mais adocicado e com textura mais encorpada. Na verdade esse molho se tornou um ingrediente padrão da receita, pois antigamente se usava shoyu nos pratos da região de Kanto (região de Tóquio), e o molho do tipo inglês na receita de Kansai (região de Osaka). Mais uma característica do yakissoba é o macarrão, que é do tipo lámen, conhecido popularmente aqui no Brasil como "miojo", e produzido com farinha de trigo. 
  O prato consiste em a massa do tipo lámen, de vegetais, de carne ou frango (usaremos os dois na nossa receita), e o molho yakissoba, mas como não temos esse vamos usar um a base de shoyu. Vamos a receita!



Yakissoba
Rendimento 4 porções

Ingredientes:
  • 250g de massa para yakissoba 
  • 100g de frango
  • 100g de carne (da sua preferência)
  • 2 cenouras
  • 1/2 cebola
  • 1/2 pimentão amarelo
  • 50g de brócolis
  • 3 colheres de sopa de shoyu
  • 1 colher de sopa de açúcar
  • 5 colheres de sopa de óleo de soja
  • 1 colher de sopa de amido de milho (maizena)
  • Tempero Chimichurri a gosto
Utensílios:
  • Panela
  • Xícara
  • Tigelas
  • Colheres de sopa
  • Frigideira ou panela Wok
  • Pauzinho de sushi - Hashi
Preparação:
  Primeiramente corte todos os legumes e em pedaços pequenos. Em uma panela a fogo baixo coloque eles para cozinhar com o óleo de soja.
  Corte a carne e o frango em pedaços pequenos, os coloque para cozinhar em uma frigideira a fogo baixo, junto com o tempero chimicurri, shoyu, açúcar e um pouco de óleo de soja.


  Em outra panela coloque a água para ferver (não coloque sal, pois o shoyu é salgado). Após acrescente a massa e siga o tempo de preparo que vem na embalagem da massa, normalmente é de 4 a 6 minutos. 
  Para finalizar, quando a massa estiver pronta, dissolve a maizena (amido de milho) a um pouco menos de uma xícara de água, e despeje nas carne+frango! A maizena vai ajudar a engrossar o caldo desse cozimento. Acresente os legumes ao frango e carne preparos, e depois acrescente a massa, e está pronto o yakissoba!!


14 de setembro de 2013

Banana Caramelada

  Hoje é uma receita dica de curso para jovens chefs! O meu sobrinho de 13 anos é muito interessado em cozinha, e como eu tive muitas dificuldades de achar um curso de cozinha para a idade dele, decidi escrever esse post para as pessoas que passam pelo mesmo dilema que eu. Na verdade ainda não se tem cursos regulares para crianças e adolescentes, mas descobri que podem ter cursos de 1 ou 2 dias em período de férias escolares, e achei um na escola EGAS - Escola de Cozinha Aires Scavone, chamado Jovem Gourmet para adolescentes de 10 a 13 anos. No final, seguem informações da escola para quem tiver interesse.
  Então, uma das receitas que eles cozinharam é a banana caramelada com uma bola de sorvete de banana, que pode ser substituída por uma de creme ou iogurte. É claro que eles tinham supervisão na hora de mexer no fogo, não se  apavorem!
 Caramelar é o procedimento de transformar açúcar em caramelo! Quando colocamos açúcar em alguma fruta, ou doces como pudins, crème brûlée e flans, e levamos ao fogo, o açúcar se dissolve, até o ponto de caramelo, que pode ser um caramelo em crosta, ou um caramelo mais cremoso, depende do tempo de cozimento. Quanto maior o cozimento, mais intenso fica o sabor amargo do caramelo, assim como o tom de escurecimento do açúcar. 
  Um pouco difícil de saber quando se começou a caramelar frutas ou usar o açúcar com essa função na cozinha. Nas minhas pesquisas não achei registros históricos disso, mas sabemos que o açúcar é usado na gastronomia há muitos anos, ingrediente que começou a ser produzido, acredita-se que foi na Nova Guiné, e os indianos começaram a produzir o açúcar em grão, e daí por diante essa iguaria apreciada na culinária começou a ser disputada e depois comercializada em todo o mundo!

Banana Caramelada com sorvete de banana feito no curso.
Foto do curso, página do Egas no Facebook.

Receita Banana Caramelada
Rendimento de 6 pessoas

Ingredientes:

  • 6 bananas caturras (ou o tipo de sua preferência)
  • 3 colheres de sopa de açúcar
  • canela a gosto
Utensílios:
  • Frigideira
Preparação:

  Corte as bananas na longitudinal (para essa receita, mas corte em rodelas também de quiser), e reserve. Em uma frigideira a fogo baixo, coloque o açúcar deixe aquecer um pouco esse açúcar e depois coloque as bananas. Caramelar as bananas com o açúcar, e sirva polvilhando canela a gosto.

Informações sobre a escola:
Egas - Escola de Gastronomia Aires Scavone
R. Acélio Daudt, 130 - Passo da Areia  Porto Alegre - RS, 91340-120(51) 3341-1555
www.egasrs.com.br



8 de setembro de 2013

Suflê de Goiabada

 Suflê de goiabada com possível calda de queijo, fazendo uma versão mais elaborada do clássico "Romeu e Julieta", o queijo com goiabada! Como havia dito na receita do suflê de queijo, podemos usar diversos sabores a essa receita francesa, doce ou salgado, e todos tem o mesmo princípio e truques. Recapitulando rapidamente, ovos frescos (de preferência o caipira), clara em neve bem firme, forno pré aquecido de baixo a médio. 
  O ponto principal é a clara, segue mais umas dicas para uma clara em neve perfeita:
  1. Mantenha o ovo em uma tigela tampada por 1 hora antes de bater, em temperatura ambiente. Esse pequeno truque ajuda a aumentar o volume das claras em neve;
  2. Desprender as fibras da albumina, ajuda a estabilizar a espuma. Você pode peneirar a clara do ovo, ou com um garfo pendurar a clara para desfazer essas fibras;
  3. Não use tigelas ou recipientes com gordura, pois dificulta na incorporação de ar as claras, não criando a espuma;
  4. Quando se usa a batedeira, comece batendo na velocidade baixa para quebrar as claras, depois aumente a velocidade;
  5. A pitada de sal ajuda a quebrar ainda mais albumina e facilita no processo.
Suflê de Goiabada

Receita do Suflê de Goiabada (cobertura de queijo é opcional)
Rendimento 4 pessoas

Ingredientes:



  • 4 claras de ovo
  • 200g de goiabada da sua preferência
  • Açúcar (opcional)
  • 50g requeijão ou cream cheese
  • 50g de queijo emmental
Utensílios:
  • Batedeira elétrica
  • Tigelas
  • Ramequins
  • Batedor de metal
Preparação:
Para a massa:
 Corte a goiabada de sua preferência em cubos, e coloque em uma panela a fogo baixo com mais ou menos uma xícara de água. Quanto mais dura for a goiabada, mais água você vai precisar para derreter a mesma. Mexa e até a goiabada ter um ponto cremoso, não pode ser dura, mas muito líquida também dificulta o cozimento.
  Bata as claras em neve, e depois de pronta, incorpore a goiabada às claras. Disponha a massa nos ramequins, e leve a forno pré aquecido a 180 °C por 30 minutos.

Para a corbetura (opcional):
  Em uma panela derreta o requeijão ou creem cheese ao queijo emmental cortado em cubos. A calda está pronta depois que estiverem derretidos criando um creme homogêneo.

Por fim é só servir! Rápido porque estamos falando de suflê!
Dica: sirva a calda em uma tigelinha separada, e não derramada no suflê para que ele não murche.

7 de setembro de 2013

Suflê de Queijo

  Suflê! Prato de origem francesa tão simples, mas ao mesmo tempo tão difícil! Esse prato realmente não gosta da gravidade, sua beleza não dura muito, mas o sabor macio e suave na boca perdura - Maravilha!!!
Eu acho interessantíssimo o conceito de suflê, a ciência aplicada à gastronomia onde temos uma massa que cresce com calor, sem uso de fermentos, apenas com um componente que se cria nas claras em neve - o ar!
  O suflê, do francês soufflé, que vem do verbo souffler, que em português significa sopro! Ele surgiu no fim do século 18, se tem registros dessa receita Louis Eustache Ude em "The French Cook" de 1813, e desde então vários tipos de receitas surgiram desse prato, doce ou salgadas. 
  Para se ter um suflê é fundamental ter ovos frescos (ovo caipira é uma boa escolha, pois a clara é mais densa) e bater as claras em neve até um ponto bem duro, com claras bem consistentes, esse é o componente que tem ar incorporado e faz com que o prato efetivamente cresça ou inche! Uma pitada de sal nas claras quando se está batendo, ajuda na firmeza. A forma clássica de um suflê é claras em neve com um creme, normalmente bechamel  (no caso de suflês salgados), incrementado por um sabor como cenoura, queijo, brócolis, e assim por diante!
  É importante não se usar ingredientes muito pesados na massa, pois dificulta o crescimento. Quanto mais leve, melhor! Assim como o cozimento, sempre forno pré aquecido e a temperaturas de baixo a média para ter um cozimento uniforme! Por mais que todos queiram que o prato cresça e fique assim para sempre, é utopia! O suflê é uma receita que deve ser consumida na hora, senão murcha mesmo!
  Então nunca esqueça: "Os convidados podem esperar, mas o suflê não!"

Souflê de Queijo

Receita de Suflê de Queijo
Rendimento 4 pessoas

Ingredientes:
  • 40 g de manteiga
  • 80 g de farinha de trigo
  • 250 ml de leite
  • 3 ovos
  • 50 g de queijo parmesão ralado
  • 200 g de emmental ou gruyère
  • Sal
  • Noz moscada (opcional)
Utensílios:
  • Panelas
  • Tigelas
  • Ramequins pequenos
  • Batedeira
  • Batedor de arame
Preparação:
  Separe as gemas das claras, as gemas serão usadas no creme e as claras serão batidas em neve.
 Começamos com o creme, um bechamel com queijo. Para o bechamel, coloque em uma panela a fogo baixo, a manteiga. Depois que a manteiga derreter incorpore a farinha, e por fim o leite. Se empelotou, o truque é tirar a panela do fogo e mexer até a massa ficar lisa novamente, e só depois retornar a panela ao fogo. Acrescente os queijos, corte em cubinhos para facilitar no seu derretimento, após vai o ovo, e assim a massa está pronta!
  Reserve a massa, e bata as claras em neve. Pode-se colocar uma pitada de sal para ajudar na firmeza. E bata até a clara ficar bem firme e não caia dos batedores de arame da batedeira. Incorpore lentamente o molho bechamel de queijo as claras, despeje nos ramequins e leve ao forno pré aquecido a temperatura média de 180°C. Deixe por uns trinta minutos e pronto! Seria bom manter o suflê em forno desligado por 1 minuto antes de tirar, para que não se tenha um choque de temperatura e murche rapidamente.

Voilà!!! Aprecie sua refeição!



1 de setembro de 2013

Tortinha de Coco

  Essa tortinha de coco é muito simples de fazer e saborosa! É ótima para aniversários ao lado de um brigadeiro, beijinho, branquinho... e tão calórica quanto esses outros doces, pois tem leite condensado além do coco em si.
  A receita é tão rápida que até a narrativa sobre ela vai ser também. Não se tem muita história para contar, pois essa receita não tem registros de sua origem. Então, vamos aos benefícios do coco para estimular a parte benéfica do prato! O coco é rico em fibras, que aumenta o metabolismo e ajuda a emagrecer; sais minerais como potássio, sódio, cloro e fósforo. Além de duas substâncias chamadas de monolauril e ácido láurico, que são ótimas no combate de doenças, ajuda o bom funcionamento do sistema imunológico e aumenta o colesterol bom!

Tortinha de coco

Tortinha de Coco
Rendimento de 24 tortinhas

Ingredientes: 

  • 1 pacote de pastelinas pequenas
  • 2 ovos
  • 100 g de coco ralado
  • 3 colheres de açúcar
  • 1 lata de leite condensado
Utensílios:
  • Forminhas de metal
  • Tigela
  • Pão duro
  • Batedor de arame
Preparação:

  Em uma tigela bata os ovos e o açúcar, formando uma gemada branquinha. Após, junte a gemada o leite condensado e o coco ralado.
  Modele a pastelina nas forminhas de metal, e preencha as formas com a massa de coco. Deixe a massa descansar na forma com pastelina durante um minuto, para que na hora do forno ela não crie ar na base da massa. 
  Coloque as tortinhas em forno pré aquecido a 180°C e deixe por uns 30 minutos, ou até a superfície da tortinha dourar.